Meu galpão de alma tranqüila
Ressuscita todo dia
Cada vez que o sol destapa
Sua silhueta sombria
E desenha cinamomos
Na minha querência vazia
-Senhor das manhãs de maio
ceva este mate pra mim
que eu venho a tempos de lua
-Os que eu posso, sonho aos poucos
os que não posso, dou fim
REFRÃO
Silencio quando posso
Quando quero sou estrada
Diviso as coisas do tempo
Bem antes da madrugada.
Numa prece que bem lembro
-"Pai nosso que estais no céu
precisai vir aos galpões!”-
No descaso dos galpões
-solito quando me vejo-
é que se achega a saudade
com seus olhos de desejo.
Pondo estrelas madrugueiras
Neste céu de picumã
Parecendo que se adentra
Pra contemplar minha manhã.
Meus sonhos domei pra lida
Pra minha rédea, ao meu gosto
Pras dores da minha alma
Se ela cruzar esse agosto.
-Por favor Senhor dos mates
não deixe a manhã tão triste
mateia junto comigo
que eu sei que tu ainda existe
REFRÃO
Silencio quando posso
Quando quero sou estrada
Diviso as coisas do tempo
Bem antes da madrugada.
Numa prece que bem lembro
-"Pai nosso que estais no céu
precisai vir aos galpões!”-
-"Pai nosso que estais no céu
precisai vir aos galpões!”-