Tom: E
Introdução: C B7 Em C B7 Em
Em B7
Viver bonito é a do camponês
Em
Ele trabalha, mas também descansa
B7
Da própria terra é que ele se alimenta,
Em
Descansadinho sem haver lambança.
B7
Por que o vizinho mais pertinho dele
Em
E uma légua, duas vezes ou mais -
B7
Pra se falar só se houver doença
Em
Ou aos domingos em alguma festa,
Am Em
E é assim que ele leva a vida
B7 Em
Na sua lida cheia de esperança.
B7
Seu lindo rancho de capim coberto
Em
Terreiro limpo cheio de arvoredo
B7
A serenata que ele ouve de pé
Em
Belos passarinho de manhã bem cedo.
B7
Já se acorda cheio de alegria
Em
E se levanta com satisfação
B7
Prega no grito, levanta a família
Em
E se dirige direito ao galpão,
Am Em
A mulher velha conhece seu vício
B7 Em
Dá o início no seu chimarrão.
B7
Toma um amargo, belisca um salgado
Em
Por que sem carne o corpo não agüenta
B7
E é preciso andar reforçado
Em
Pra dominar as suas ferramentas.
B7
Sempre tem uma pra tirar o leite
Em
E dar p trato para a criação,
B7
Daquele leite se faz o café
Em
Faz a manteiga pra passar no pão.
Am Em
E o mais pequeno tem o privilégio
B7 Em
De ir ao colégio aprender a lição.
Em
Domingo cedo todos se levantam
Em
De roupa limpa ele e todo os seus
Vão a capela lá no pé da Santa
Em
Rezar a missa e rogar a Deus.
Isto que é vida bonita e perfeita
Em
Séria e direita por obrigação
Tanto na planta, como na colheita
Em
Como na sua própria religião
Am Em
E os camponeses que disso não demuda
B7 Em
Sempre Deus ajuda na sua plantação.