Tom: D
Introdução: Dm Am Dm D9 Am A9
Dm
Seu sol se pôs enquanto era dia
Am
Nem esperou as nuvens que se dissipam
Dm
Me deixou no frio de uma tarde chuvosa
Am
Tecendo lembrança como toalhas de mesa
Dm Am
Meu violão já se cansou de escrever notas tristes
Dm
Que de tão tristes insistem
Am
Que o melancólico do tom existe
Dm
E não desiste
Dm
Seu olhar acalma a alma
Am
É como disparo de bala
Dm
Que vai fundo, corta que nem faca
Am
Mas de forma alguma mata
Dm
As lembranças giram como carroceis
Am
Pintando telas como pincéis
Dm
Porém quadros que minha mente não queria
Am
Quadros que não fariam falta na vida
Dm
Não sei qual essa mania
Am
De escreve rimas que não rimam
Versos sem sentido
Dm
Poemas fora do ritmo
Am
Acredito que seja um espelho dos sentidos
Dm
Eu sei que a vida é bela
Am
Porém carregamos cicatrizes das lutas a espera
Dm
No campo de batalha chamado de terra
Am
Onde sobreviver é a meta
Dm
Não há esperança
Am
De fato ela existe, enquanto houver um tolo que acredite
Dm Am
Que o amanhã possa ser melhor do que o hoje, e insiste
Dm
Talvez não um tolo
Porém um realista
Am
Que consiga ver a vida por um prisma
Dm
Que assim como divide a luz em cores
Am
Consiga nós mostra os detalhes a escondida
Dm
De fato o que é realidade?
Am
E se vivemos num Even Garden?
Dm
Onde sua realidade é bloqueada por aquilo que não vê
Am
Pra aquilo que não crê, por aquilo que nem é ser
Dm
A realidade é algo relativo
Am
Algo quase que indefinido
Pois se em outro universo
Am
Alguém viver a mesma realidade que você
Dm
Seria o seu mesmo ser, habitaria dentro do seu imaginário
Am
Como um conto, um caso, real ou imaginário?