Tom: A
Introdução: C G Am E C G Am E
C Dm
Não me perguntem coisas daquelas que eu não creia
G C
Não me perguntem coisas daquelas que não sei
Am Dm
Remeto para os senhores as decisões do mundo
E Am
Tais como governar, fazer decretos lei
C Dm
No meio da tempestade no meio das sapiências
G C
Se poeta nasci, poeta morrerei
Am Dm
Nem homem de gravata nem homem de ciências
E Am
Apenas de mim próprio, e pouco, serei rei
C G
Das decisões do mundo lerei o que entender
Am E
Que dentro de mim mesmo às vezes nasce um rio
F Am
E é esse desafio que nunca hei-de esquecer
E Am
E é essa a diferença que faz o meu feitio
C G
Mas digam por favor de onde nasce o sol
Am E
Que eu basta-me o calor - para lá me voltarei
C G
E saibam já agora que se eu lavrar a terra
Am E
Me bastará que chova que o resto eu o farei
F Am
E digam por favor se o céu inda nos cobre
E Am
E bastará o azul que em ave me tornei
C Dm
Mantenham com cuidado as árvores e estradas
G C
Pr´a gente poder ver, p´ra gente circular
Am Dm
Que eu basta-me saúde e o sonho tão distante
E Am
E a boca perturbante que tu me sabes dar
C G
E a festa de viver e o gozo e a paisagem
Am E
Desta curva do Tejo, soprando a brisa leve
F Am
E na tranquilidade assim desta viagem
E Am
Parar-se o tempo aqui, eterno, fresco e breve
C Dm
Que eu voo por toda a parte mas noutro horizonte
G C
E vivo as coisas simples e rio-me da ambição
Am Dm
E ao fim de tanto ver, escolherei um monte
E Am
De onde assistirei, sorrindo, ao vosso enfarte
Dm Am
Da ânsia de possuir, da ânsia de mostrar
E Am
Da ânsia da importância, da ânsia de mandar
C G
Mas digam por favor de onde nasce o sol
Am E
Que eu basta-me o calor - para lá me voltarei
C G
E saibam já agora que se eu lavrar a terra
Am E
Me bastará que chova que o resto eu o farei
F Am
E digam por favor se o céu inda nos cobre
E Am
E bastará o azul que em ave me tornei