Tom: F
Introdução:
F
Carreiro vai, carreiro vem
C7
Beirando matas, cordilheiras, campos e espigões
Na estrada azul dos matagais
F
Me acompanham passarinhos vindos dos sertões
No peito seu eu sei que tem
F7 Bb
Seis bois puxando o carro triste do seu coração
C7 F
E a saudade emparelhada com a lembrança
Bb C7 F
No amor a esperança, desespero e solidão.
C7 F
(Carreiro vai, carreiro vem
C7 F
Rodando só pelo sertão cantando assim
C7 F
carreiro vai, carreiro vem
Bb C7 F C7 F
Na sua estrada de paixão que não tem fim.)
F
Carreiro vai, carreiro vem
C7
Para bem longe do filhinho que ficou no lar
Bem cedo sai e à tarde vem
F
Deitar nos braços de chiquinha sempre a lhe esperar.
Solta sues bois lá no curral
F7 Bb
Quando no mato surge o claro raio de luar
C7 F
Pega na viola pra cantar sua poesia
Bb C7 F
Quando fora a brisa fria vem com ele duetar.
F
No vai e vem que o mundo dá
C7
Vai o seu rastro rabiscando pedras e areiões
Nos riscos só, deixando pó
F
E o orvalho tremulando sobre mil botões.
Igual ao sol passa por nós
F7 Bb
E a tarde deita no poente para repousar,
C7 F
Solta a boiada de estrelas cintilantes,
Bb C7 F
Ruminando lá distante pelos campos com luar.