Tom: G
Introdução:
G D7 G
Abre-te gaita chorona, num sotaque missioneiro
D7 G
Me faz lembrar do passado, meus tempos de bochincheiro
D7 G
Nos bailes da minha Terra, que eu chegava para baila
D7 G
Ai daquele soro magro, que não deixasse eu entrar
G D7 G
Tapiava o chapéu na testa, tirava o pala pra traz
D7 G
Entrava com porta e tudo, virado num satanás
D7 G
E a indiada redemunhava, pelos cantos me bombiando
D7 G
Tirava a melhor da sala, saía me chacolhando
G D7 G
Dava uns coices e uns búfos, relinchava igual bagual
D7 G
Ai daquele que pisase, na cola desse animal
D7 G
E o chinaredo gostava, desse meu jeito entonado
D7 G
E as beiçudas me arrodiavam, que nem mosca no melado
G D7 G
Sempre gostei do que é bom, quando numa farra eu chego
D7 G
Sempre gostei do que é bom, quando numa farra eu chego
D7 G
E a china tem que ser boa, pra deita nos meus pelegos
D7 G
Se um dia a morte maleva, me pealar numa espera
D7 G
Quero morrer coa cabeça, virada lá pra minha Terra
D7 G
Se um dia a morte maleva, me pealar numa espera
D7 G
Quero morrer coa cabeça , virada lá pra minha Terra
É mais omenos assim, minha terra Santa São Borja!