Tom: A
Introdução: E7 A E7 A E7 A E7 A
A E7 A
Nos bailes do boqueirão sem espora ninguém dança
E7 A
E toda e qualquer lambança se decide no facão
E7 A
Nos bailes do boqueirão de candeeiro de querozena
E7 A
Gateada, ruiva e morena a gente amansa à tirão
A7 F#m Fm E7
Nos bailes do boqueirão com cordeona de oito baixo
A
A fêmea é que agarra o macho, e é proibido dar carão
A7 F#m Fm E7
Nos bailes do boqueirão não tem de mamãe não gosta
A
Depois que a chirua encosta só que aparte de facão.
A E7 A
Nos bailes do boqueirão nunca se muda de rima
E7 A
O mais fraco vi por cima e o mais forte anda no chão
E7 A
Nos bailes do boqueirão ninguém é dono da china
E7 A
E o causo sempre termina num sururu de facão.
A E7 A
Nos bailes do boqueirão quando o candeeiro termina
E7 A
Apenas o olhar da china serve de iluminação
E7 A
Nos bailes do boqueirão sempre que dá um tempo feio
E7 A
Um talho de palmo e meio é menor que um beliscão.