-> 63- 51- 56- 55- 53- 63- 51- 56- 55- 53- 63- 55- 56- 55- 45. Violão 1:< O corpo negro cansado se estende ao longo catre, Tardezita que se ajeita nesta garoa que bate, Pra uma sesteada estendida num regalo merecido, Descanso pra corpo e alma. para espora e para estrivo. 63 - 51 - 56 - 55 - 53 - 63 - 55 - 56 - 55 - 45. Um velho rádio de pilha vem costeando o travesseiro E o galpão, na calmaria encilha o sono por sogueiro... Um "gardel" floreia uns versos num compasso tangueadito, E a voz de uma bandona deixa o sonho mais bonito. Nesse momento o moreno numa tarde de magia Esquece algumas normas no sonho que principia... O que a vida não lhe deu se transforma em realidade, Embalado nos pelegos, pelos bailes da cidade. ->63 - 51 - 56 - 55 - 53 - 63 - 55 - 56 - 55 - 45. Violão 1:< Um lusco-fusco desenha na sombra a silhueta Da morena flor de tropa, com um corte na saia preta. E o moreno aconchegado nos braços de sua flor, Nem dá bola para o mundo em suas juras de amor. 63 - 51 - 56 - 55 - 53 - 63 - 55 - 56 - 55 - 45. A tarde quieta da estância num "upa" perde o sossego, A garoa vira chuva e a goteira encharca o pelego. Acorda num sobressalto, enredado na baeta, Suspirando de saudade da linda da saia preta... Nesse momento o moreno numa tarde de magia Esquece algumas normas no sonho que principia... O que a vida não lhe deu se transforma em realidade, Embalado nos pelegos, pelos bailes da cidade. Nesse momento o moreno numa tarde de magia Esquece algumas normas no sonho que principia... O que a vida não lhe deu se transforma em realidade, Embalado nos pelegos, pelos bailes da cidade. Pelos bailes da cidade. ->63 - 51 - 56 - 55 - 53 - 63 - 55 - 56 - 55 - 45.