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Violão 1:
O corpo negro cansado se estende ao longo catre,
Tardezita que se ajeita nesta garoa que bate,
Pra uma sesteada estendida num regalo merecido,
Descanso pra corpo e alma. para espora e para estrivo.
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Um velho rádio de pilha vem costeando o travesseiro
E o galpão, na calmaria encilha o sono por sogueiro
Um "gardel" floreia uns versos num compasso tangueadito,
E a voz de uma bandona deixa o sonho mais bonito.
Nesse momento o moreno numa tarde de magia
Esquece algumas normas no sonho que principia
O que a vida não lhe deu se transforma em realidade,
Embalado nos pelegos, pelos bailes da cidade.
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Violão 1:
Um lusco-fusco desenha na sombra a silhueta
Da morena flor de tropa, com um corte na saia preta.
E o moreno aconchegado nos braços de sua flor,
Nem dá bola para o mundo em suas juras de amor.
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A tarde quieta da estância num "upa" perde o sossego,
A garoa vira chuva e a goteira encharca o pelego.
Acorda num sobressalto, enredado na baeta,
Suspirando de saudade da linda da saia preta
Nesse momento o moreno numa tarde de magia
Esquece algumas normas no sonho que principia
O que a vida não lhe deu se transforma em realidade,
Embalado nos pelegos, pelos bailes da cidade.
Nesse momento o moreno numa tarde de magia
Esquece algumas normas no sonho que principia
O que a vida não lhe deu se transforma em realidade,
Embalado nos pelegos, pelos bailes da cidade.
Pelos bailes da cidade.
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