Tono: C
Introducción:
C Am
Todo poema que escrevo nasce do meio do trevo
F
Cresce cheirando a “aleli”
C Am Dm
É potro de saltar em pelo é tropa donde o sinuelo
G C
Só sabe voltar pra ti
Am
Cada poema que eu penso é lenha pra um frio imenso
F
Manta de lã encarnada
C Am Dm
Potro de deixar cinchando é um ponteiro chamando
G C C7
Ao largo da tua morada
F Em Dm
Desculpa, meu verso é rude nascido em tanta quietude
G
De tanto campo sem fim
F G7
Potro de levar de tiro ficou da tropa um suspiro
C
Escuta e lembra de mim
Am
A poesia que eu componho dá pasto para o meu sonho
F
Limpa um poço de tapera
C Am Dm
Potro de pegar no campo o meu aboio é o meu canto
G C
Pra te lembrar como eu era
Am
Cada poema que eu faço meio filho de mormaço
F
Meio irmão de cerração
C Am Dm
Potro manso de garupa boiada pra reculuta
G7 C C7
Extraviada em teu coração
F Em Dm
Desculpa, meu verso é rude nascido em tanta quietude
G
De tanto campo sem fim
F G7
Potro de levar de tiro ficou da tropa um suspiro
C G7
Escuta e volta pra mim
C G7
Escuta e volta pra mim
C
Escuta e volta pra mim