Tono: D
Introducción: F C F C Bb C F
F C
Já deu de mate ta na hora meu parceiro
F
Grita o fronteiro quase a guisa de clarim
C
O campo chama esse atavismo qual cincerro
F C
Uma coplita se desgarra estrada afora
F
Porfiando a aurora que recém se aclimatou
C
E a gadaria segue o berro do sinuelo
Bb C F
Quebrando o gelo que esse julho nos mandou
G C
Vai de ponteiro negro Juca que é um esteio
Bb C F
Firme no arreio com seu garbo e seu entono
C
E na culatra sem preguiça e sem receio
Bb C F
O Dom Ponciano cuida a tropa mais que o dono
C
e na culatra sem preguiça e sem receio
Bb C F
O Dom Ponciano cuida a tropa mais que o dono
Refrão (2x)
F C
Pingos de lei que não refugam sóis e geadas
F
Raça gaúcha que não cimbra e que não verga
C
Tropeiro guapo que ainda insiste em manter vivo
Bb C F
O Rio grande altivo que não morre e não se entrega
F C
Quando a noitinha com a tropa já cansada
F
Chega a pousada no costado de um capão
C
Aquela copla que soltou-se desgarrada
Bb C F
Faz sua morada bem no bojo do violão...
F C
Então as mãos cheias de calo se desdobram
F
Pois sempre sobram emoções pra partilhar
C
e as almas rudes que a saudade não se dobram
Bb C F
Então recobram suas forças pra pelear...
F C
Ser um tropeiro é uma benção e um legado
F
Pra ser honrado neste oficio de campeiro
C
E se o patrão me permitir ser agraciado
Bb C F
Morro abraçado ao meu destino de tropeiro
C
E se o patrão me permitir ser agraciado
Bb C F
Morro abraçado ao meu destino de tropeiro
Refrão (2x)