E lá vai ela, Chacoalhando o xequeré E lá vai ela! E lá vai ela, Chacoalhando o xequeré E lá vai ela!
E lá vai ela, Chacoalhando o xequeré E lá vai ela! E lá vai ela, Chacoalhando o xequeré
Veio de lá da bahia, Capital do canjarê, Mas não sei, afinal, qual a dela, Se é cravo o canela, Ou é mona de ekê
Não sei se ela é pedra noventa, Ou se bota pimenta No acarajé
Eu só sei é que nego se espalha, Quando ela chacoalha Aquele xequeré
E lá vai ela, Chacoalhando o xequeré E lá vai ela! E lá vai ela, Chacoalhando o xequeré E lá vai ela!
E lá vai ela, Chacoalhando o xequeré E lá vai ela! E lá vai ela, Chacoalhando o xequeré
Trouxe de Água de Meninos um bonito caxixí, Bem trançado, bonito, enfeitado Todo preparado pra me sacudir
Não sei se ela é de Itaparica, De Maragogipe ou lá de Nazaré
Eu só sei é que eu viro criança, Quando ela balança Aquele xequeré
E lá vai ela, Chacoalhando o xequeré E lá vai ela! E lá vai ela, Chacoalhando o xequeré E lá vai ela!
E lá vai ela, Chacoalhando o xequeré E lá vai ela! E lá vai ela, Chacoalhando o xequeré
Chegou no nosso terreiro, Gargalhando na ganzá, Mas na hora de abrir os trabalhos, Pegou meu chocalho e não quis mais largar
Sacode, remexe, balança não para, não cansa, E não sai do meu pé, Mas o ponto melhor do pagode,
É quando ela sacode Aquele xequeré
E lá vai ela, Chacoalhando o xequeré E lá vai ela! E lá vai ela, Chacoalhando o xequeré E lá vai ela!
E lá vai ela, Chacoalhando o xequeré E lá vai ela! E lá vai ela, Chacoalhando o xequeré