Um dia eu vi numa estrada
Um arvoredo caído
Não era um tronco qualquer.
Era madeira de pinho
E um artesão esculpia
O corpo de uma mulher.
Depois eu vi pela noite
O artesão nos caminhos
Colhendo raios de lua,
Fazia cordas de prata
Que se esticadas, vibravam
O corpo da mulher nua.
E o artesão finalmente,
Nesta mulher de madeira,
Botou o seu coração.
E lhe apertou contra o peito
E deu-lhe um nome bonito,
E assim nasceu o vio___lão.