No mato, a gente se diverte! Da neve a gente enxerga o lugar
Na saia, a gente troca loucuras! Nos remédios, um divã colorido!
Nos cadernos, alguns procuram a cura,
Por não usar uma gravata bonita
Nas velas, o segredo da vida,
E a lágrima é melhor saliva
A gente veio preparado pro tombo!
Que culpa tem os pais, com seus pijamas velhos
Quando a gente sai?
Cantando contra o vento,
Querendo que o mundo aceite bem
Da barriga grande, a gente esconde!
E se a fruta é madura, a gente come
Dos conselhos bons, a gente passa longe!
O véu agente espera que acabe
Que trem foi esse que passou,
Carregando sonhos, ilustrando amor!
Porém foi de cabeça pra baixo,
Com o piloto louco, embriagado
De história, que o poeta se esqueceu de acabar
20 e poucos anos,