Em vielas e ruas
Vagueiam desesperados sem vida
Não vejo a necessidade
De criarmos um beco sem saída.
Perdidos em esquemas
E não é só o mar
Que me leva os lentos
De um rio afogado
Em mágoas e lamentos
Chorando por quem
Tem o coração partido
Mas ignorando aqueles
Que o têm destruído.
Realizando os sonhos
Que nos fazem contentes
Sem ligarmos aos molhos
De crianças doentes.
Tomamos os cruéis