Letra de
Vento Brabo

Era um cerco bravo, era um palmeiral
Limite do escravo entre o bem e o mal
Era a lei da coroa imperial
Calmaria negra de pantanal
Mas o veno vira e, do vendaval
Surge o vento bravo, o vento bravo
Era argola, ferro, chibata e pau
Era a morte, o medo, o rancor e o mal
Era a lei da coroa imperial
Calmaria negra de pantanal
Mas o tempo muda e, do temporal
Surge o vento bravo, o vento bravo
Como um san gue novo
Como um grito no ar
Corrente za de rio
Que não vai se acalmar
Se acalmar solo (Cm4/7)
Vento virador no clarão do mar
Vem sem raça e cor
Quem viver verá
Vindo a viração vai se anunciar
Na sua voragem, que vai ficar
Quando a palma verde se avermelhar
É o vento bravo
O vento bravo
Que não vai se acalmar
Que não vai se a cal mar