Na velha estrada o meu pai já foi carreiro,
Com o seu carro e seus cavalos o dia inteiro,
Na velha estrada hoje não tem carro de boi,
Só a saudade daquele tempo que já se foi.
Quando eu passo na velha estrada o coração chora,
Tenho saudade do meu velho que à muito tempo já foi embora,
Só a lembrança do seu rosto que ainda mora,
No coração desse seu filho que hoje chora.
Na velha estrada o progresso chegou ligeiro,
Já não tem mais a velha poeira e o seu chão não é mais vermelho,
No seu asfalto hoje não tem carro de boi,
Só a saudade daquele tempo que já se foi.
Quando eu passo na velha estrada o coração chora,
Tenho saudade do meu velho que à muito tempo já foi embora,
Só a lembrança do seu rosto que ainda mora,
No coração desse seu filho que hoje chora.