De saltar cedo tenho o sono calejado
E os sonhos todos domados
Pelos pealos que tomei
Nas madrugadas
Conversando com o amargo
Vejo meu mundo emalado
Nos arreios que montei
Cordas sovadas
Como eu pelo serviço
Com a palavra de esteio
Não é que “plata”
Tome conta do meu mundo
Mas é que aqui nesses fundo
A coisa aperta de bolso cheio
Meu basto Paysandú
Quatro cabeça baixa
Que eu sento um pelegão
De esconder bombacha
É o trono de monarca que o suor me deu
Cuidando campo alheio como fosse meu!
Cuidando campo alheio como fosse meu!
Meu basto Paysandú
Quatro cabeça baixa
Que eu sento um pelegão
De esconder bombacha
É o trono de monarca que o suor me deu
Cuidando campo alheio como fosse meu!
Cuidando campo alheio como fosse meu!
Laço nos tentos
E os aperos de campeiro
E são feitos por eu mesmo
E os meus cavalos
Todos são do meu estilo
De tranco leve e tranquilo
Pra'o conforto do andejo
Nas invernadas
Conheço bem os caminhos
Ao gado que salta aos olhos
Cuidando estância
Envelheci campereando
Fazendo parte do campo
Sem ter parte no cartório
Meu basto Paysandú
Quatro cabeça baixa
Que eu sento um pelegão
De esconder bombacha
É o trono de monarca que o suor me deu
Cuidando campo alheio como fosse meu!
Cuidando campo alheio como fosse meu!
Meu basto Paysandú
Quatro cabeça baixa
Que eu sento um pelegão
De esconder bombacha
É o trono de monarca que o suor me deu
Cuidando campo alheio como fosse meu!
Cuidando campo alheio como fosse meu!