Lá vai o meu samba entre becos e bares
Mostrando que é forte mostrando o que sabe
Nossa raiz nossa tradição
O pagode esquenta na palma da mão
Na palma da mão que toca o pandeiro
Que corta o tantã e o repique ligeiro
E no chorar do cavaco, que afino a viola
É o banjo chamando, meu bem já é hora
É hora do samba, do verso rasgado
Vou na melodia do choro chorado
Vou na embolada, pandeiro e tantã
O surdo acompanha até de manhã
Até de manhã o samba não para
Tem gente que gosta, a nossa voz não cala
Não cala porque vem da nossa nação
O samba é vida alma e coração
Alma e coração vida do meu ser
E pedir perdão pra não esquecer
Rémedio que vem pra curar ferida
Acabar com a dor, fazer alegria