Venho da banda oriental
De santa Fe entre rios da Argentina
Soy El gautcho ladrão bandoleiro
Defensor das bandas cisplatinas
Não importa de onde venham
Da Espanha ou de Portugal
Desta terra eu sou a bandeira
Sem marca e sem sinal
Introdução Solo
Sou uma adaga nas mãos em pelia
Sou o reino do cavalo
Sou vertente de água pura
Sou o cheiro de terra molhada
Sou o raio cortando a figueira
Do tropeiro alma lavada
Terra de ninguém este meu solo sagrado
Somos índios negros brancos do pai nosso
Abençoado
Terra de ninguém eu rezo por minha sorte
Terra de ninguém te defende até a morte
Somos índios negros brancos rezo por minha sorte
Eu nesta terra sem dono
Quero gado e filhos criar
Uma china que me de aconchego
Que de paz e me faça sonhar
Com rancho de barro e capim
Mas a paz cobra o seu preço
Pras batalhas me vou a galope
Esta é a lida que eu mereço
Ninguém me fala de penas
Por sem apenar eu vivo
Faço e desfaço a historia
Soy El gautcho destemido
Não tenho as coisas do amor
Vim cego pra esta pampa
Assim carrego minha sina
Quarteando minha esperança
Terra de ninguém este meu solo sagrado
Somos índios negros brancos do pai nosso abençoado
Terra de ninguém eu rezo por minha sorte
Terra de ninguém te defende até a morte