Venho da banda oriental... De santa Fe entre rios da Argentina Soy El gautcho ladrão bandoleiro Defensor das bandas cisplatinas Não importa de onde venham Da Espanha ou de Portugal Desta terra eu sou a bandeira Sem marca e sem sinal... Introdução Solo Sou uma adaga nas mãos em pelia Sou o reino do cavalo Sou vertente de água pura Sou o cheiro de terra molhada Sou o raio cortando a figueira Do tropeiro alma lavada... Terra de ninguém este meu solo sagrado Somos índios negros brancos do pai nosso Abençoado Terra de ninguém eu rezo por minha sorte Terra de ninguém te defende até a morte Somos índios negros brancos rezo por minha sorte Eu nesta terra sem dono Quero gado e filhos criar Uma china que me de aconchego Que de paz e me faça sonhar Com rancho de barro e capim Mas a paz cobra o seu preço Pras batalhas me vou a galope Esta é a lida que eu mereço Ninguém me fala de penas Por sem apenar eu vivo Faço e desfaço a historia Soy El gautcho destemido Não tenho as coisas do amor Vim cego pra esta pampa Assim carrego minha sina Quarteando minha esperança Terra de ninguém este meu solo sagrado Somos índios negros brancos do pai nosso abençoado Terra de ninguém eu rezo por minha sorte Terra de ninguém te defende até a morte