Sopra um vento forte que o norte escureceu.
os galhos açoitam as paredes do galpão.
relampagos no céu tomam formas de raiz,
e trovôes tão fortes que estremece até o chão.
a noite encobre o dia e assusta a peonada,
cavalos galopam loucos pelo campo em disparada.
curvam-se as macegas como quem faz reverência,
credo em cruz meu Deus que tempo feio.
depois do temporal as folhas têm tom especial,
homens e animais ficam serenos e lavados de todo mal. (2X)
De todo mal