Os sinos anunciam a tempestade
Pássaros em bando se debandam
A febre atinge todas as partes
E as cinzas de um passado se levantam
O vento traz uma tropa de nuvens
Que apontam suas armas em uma direção
Em baixo um cemitério de concreto
Decorado pelos raios, que ali caem em vão
Os ruídos ultrapassam o ponto de visão
E eu quase perco o foco e o tom da concentração
Somos marionetes, psicografados
Plantados nesse mundo para pagar os pecados
Ouçam as doze badaladas,
o fim se aproxima
Ouça escute essa risada
A divina comédia uma tragédia programada
REPETE TUDO
A divina comédia uma tragédia programada
A divina comédia uma tragédia programada
Ouçam as doze badaladas