Letra de
Telhados de Paris

Venta Ali se vê
Aonde o arvoredo Inventa um ballet
Enquanto invento aqui pra mim, um silêncio sem fim
Deixando a rima assim, sem mágoas, sem nada
Só uma janela em cruz, E uma paisagem tão comum
Telhados de Paris em casas velhas, mudas
em blocos que o engano fez aqui Mas tem o outono uma luzzzz
Que acaricia essa dureza cor de giz
Que mora ao lado, mas parece outro país
Que me estranha, mas não sabe se, é feliz
E não entende quando Eu grito
Eu tenho os olhos doidos, doidos doidos, já vi
Meus olhos doidos, doidos, doidos, doidos, São doidos por ti
O tempo se foi, há tempos que eu já desisti
dos planos daquele assalto, de versos retos, corretos
E o resto de paixão, reguei , Vai servir prá nós
E o doce da loucura,, É teu, é meu,Prá usar,,, a sós
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