A moça da correspondência
O moço da agência
O velho do algodão
As sombras de cada edifício
Os santos do hospício
Também à praça vão
Mas vou dobrar à esquerda que dá
De vista pro mar
Cansei de escutar
O blá blá blá blá, blá blá blá
Meninos verdes pés descalços
Brancos e mulatos
Estranha procissão
Os pobres do famigerado espírito
Fiéis do doce círio
A fala dos boçais
Não vou esperar a panaceia no olhar
E o Deus que eles buscam
No blá blá blá blá, blá blá blá
Lalaiá, lalaiá, lalaiá
Em guarda, os trapos vêm de cima
A fala alta anima a retina
A fala muda
Em guarda, os trapos vêm de cima
A fala alta anima a retina
A fala muda fala
A fala muda