Letra de
Soneto de Separação

Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espan to
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o dra ma
Db * C * B *
Fez-se de triste o que se fez aman te
E de sozinho o que se fez conten te
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente