Letra de
Serpentária

Não queremos que fique o lado triste das coisas
Nem o olho escuro que vem procurar
De uma forma as misturas
Mais fortes que a própria morte
Mais belos que a mais bonita
Mais tristes que harmonia
Mais sábios que eternidade
No rastro a cobra, serpente rainha
Moleja sozinha, arrasta a bainha por dentro e por fora
A cobra caminha, medonho segredo
No seu requebrar, na lente da taça no seu sibilar
As sílabas tremem, mulheres e plumas
Se enlaçam noturnas anéis que sufocam os dentes que mostras
Rebentados de tanto picar além do encanto, da flauta e do cesto
Conheço magias de te molestar
Não é de maçã, não é de manhã,
Não é de satã que eu quero falar