Vai, devolve meu formato
Que hoje o meu sapato
Já não cabe em mim
Vai, me alforria o peito
A7(b9)
Rasga o meu cetim
Vai, renova o guarda-roupa
Que hoje a carne é pouca
Pra tanto algodão
Vai mas saiba, sobretudo,
Que hoje o sobretudo
Arrasta pelo chão
Vai, me autoriza o riso
Vem, reforma minha alma
Remodela a calma
Com pedra-sabão
Vem, me reconstrói a cara
Em pedras de carrara
Me remenda a construção
Vem, vê se suporta o fardo
Que hoje o mesmo dardo
Crava um peito ateu
Vem e me estanca a tempo
Que esse sangramento
Ainda é sintoma teu