Salve o samba nosso que estais no céu
De João Nogueira, Cartola e Noel, oi Noel
Faço minha prece ao som brasileiro
Aos mestres Silas de Oliveira e Roberto Ribeiro
Quando eu ouço um samba
Samba verdadeiro
Fico arrepiado, dá pra se notar
Ao som do cavaco, ao som do pandeiro
Na palma da mão e no “lalaiá”
Lembro Jovelina, aquela menina
Que era divina na arte de versar
Velhos tempos idos, tempos de Aniceto
Versos de improviso sem parar
Salve o samba nosso que estais no céu
De João Nogueira, Cartola e Noel, oi Noel
Faço minha prece ao som brasileiro
Aos mestres Silas de Oliveira e Roberto Ribeiro
Lá em cima está Clementina, a Rainha Quelé
Elizeth cantando e sambando na ponta do pé
Clara Nunes inspirando Candeia a sambar miudinho
Mestre Marçal com Nelson Cavaquinho
Com mais um lindo samba em homenagem à mulher
Salve o samba nosso que estais no céu
De João Nogueira, Cartola e Noel, oi Noel
Faço minha prece ao som brasileiro
Aos mestres Silas de Oliveira e Roberto Ribeiro
Tanta gente boa partiu e deixou
De herança lindas melodias que falam de amor
Da raiz que eles aqui deixaram fez-se outros bambas
Eternizando a história do samba
Que “Pelo telefone” Donga começou
Salve o samba nosso que estais no céu
De João Nogueira, Cartola e Noel, oi Noel
Faço minha prece ao som brasileiro
Aos mestres Silas de Oliveira e Roberto Ribeiro
Um foi um grande poeta, o outro malandro maneiro
Aos mestres Silas de Oliveira e Roberto Ribeiro
A Velha Guarda do Império sente a falta dos velhos parceiros
Aos mestres Silas de Oliveira e Roberto Ribeiro
Dessa herança musical, no mundo do samba são todos herdeiros
Aos mestres Silas de Oliveira e Roberto Ribeiro
O Quinteto em Branco e Preto canta hoje o samba verdadeiro
Aos mestres Silas de Oliveira e Roberto Ribeiro
Aos mestres Silas de Oliveira e Roberto Ribeiro
( A )