Não esqueçais até o fim a humilhação dos vossos pobres
Ó Senhor, por que razão nos rejeitais para sempre
E vos irais contra as ovelhas do rebanho que guiais?
Recordai-vos deste povo que outrora adquiristes
Desta tribo que remistes para ser a vossa herança
E do monte de Sião que escolhestes por morada!
Dirigi-vos até lá para ver quanta ruína
No santuário o inimigo destruiu todas as coisas
E, rugindo como feras, no local das grandes festas
Lá puseram suas bandeiras vossos ímpios inimigos
Pareciam lenhadores derrubando uma floresta
Ao quebrarem suas portas com martelos e com malhos
Ó Senhor, puseram fogo mesmo em vosso santuário!
Rebaixaram, profanaram o lugar onde habitais!
Recordai vossa aliança! A medida transbordou, porque nos antros
Desta terra só existe violência!
Que não se escondam envergonhados o humilde e o pequeno
Mas glorifiquem vosso nome o infeliz e o indigente!