Quando um dia Rosa Flor chegou no rancho Pequeno mundo num fundão de corredor Dedilhado Enxergou o pingo baio encilhado E um gaúcho com gateado no fiador Mariano Luna domador seguia os ventos Trazendo mansos pra cambiar pelas estradas Dedilhado E Rosa Flor filha mais moça do seu Lico Lavava roupa junto às pedras da aguada Rosa Flor num riso manso e buenas noite Entrou no rancho com seus olhos de querer Dedilhado Mariano Luna e suas pilchas já puídas Disse à moça um outro Buenas sem dizer Sem dizer (Mariano Luna que tinha lua nos olhos Entregou esse clarão aos olhos dela E apagou a luz extrema que continha Da outra lua que apontava na janela A lavadeira pouco sabia das luas E ainda menos dos olhares que elas tem E descobriu então nos olhos do andante Que de amores nem as flores sabem bem) Que de amores nem as flores sabem bem) O domador que só sabia desses campos Sabia pouco do azul que vem das flores Dedilhado Mas descobriu depois de léguas de estrada Que há muito tempo não cuidava seus amores De Flor e Luna se enfeitou o rancho tosco Pequeno mundo num fundão de corredor Que sem saber ficou mais claro e mais silente Depois que lua debrussou-se sobre a Flor Ficou a estrada sem ninguém pra ir embora E risos largos diferente do normal Um baio manso pastando pelo potreiro E bombachas limpas penduradas no varal No varal Mariano Luna que tinha a lua nos olhos E entregou esse clarão aos olhos dela E apagou a luz extrema que continha A outra lua que apontava na janela A lavadeira pouco sabia das luas Ainda menos dos olhares que elas têm E descobriu então nos olhos do andante Que de amores nem as flores sabem bem Que de amores nem as flores sabem bem Que de amores nem as flores sabem bem Que de amores nem as flores ......... sabem bem