Letra de
Retrato do povo

O meu sangue é tupiniquim
Minha carne é miscigenação
Minha alma é capoeira
Eu sou do terreiro e do tambor
Sou bicho do mato, do sertão
Voz do morro, eu sou ladeira
A vida é tão difícil por aqui
Mas eu resisti, nunca deixei de lutar
Do povo eu sou retrato em branco e preto
Índio estrangeiro, sem fronteira