O relógio na matriz lá do meu bairro
As badaladas estão me deixando louco
Eu me recordo de uma triste despedida
Por isso mesmo estou morrendo pouco a pouco
(refrão)
Ô Relógio
Por que não para pelos menos um instante
Não dá sossego ao meu pobre coração
Que está morrendo por alguém que está distante
Todos os dias quando chega à tardinha
Que o relógio bate às dezoito horas
Meu coração acompanha as batidas
Desde o momento em que o meu bem foi embora
(refrão)
É um martírio gostar de quem ama outro
Meu sofrimento um dia tem que ter um fim
A esperança é a última que morre
Talvez um dia ela volte para mim
(refrão)