Letra de
Refrão de Bolero

A música retrata sentimentos de arrependimento e reflexão sobre erros cometidos em um relacionamento, expressando a dor e o conflito interior do eu lírico. Sua origem é atribuída a um período de intensa emoção e introspecção do compositor Renato Russo.

Eu que falei nem pensar
Agora me arrependo roendo as unhas
Frágeis testemunhas
De um crime sem perdão
Mas eu falei sem pensar
Coração na mão, como o refrão de um bolero
Eu fui sincero
Como não se pode ser
Um erro assim tão vulgar
Nos persegue a noite inteira
E quando acaba a bebedeira
Ele consegue nos achar
Num bar,
Com um vinho barato
Um cigarro no cinzeiro
E uma cara embriagada no espelho do banheiro
Teus lábios são labirintos
Que atraem os meus instintos mais sacanas
Teu olhar
sempre distante
Sempre me engana
Eu entro sempre na tua dança de cigana
(2ª parte - repetição)
Eu que falei nem pensar
Agora me arrependo roendo as unhas
Frágeis testemunhas
De um crime sem perdão
Mas eu falei sem pensar
Coração na mão, como o refrão de um bolero
Eu fui sincero
Eu fui sincero
Teus lábios são labirintos
Que atraem os meus instintos mais sacanas
Teu olhar
sempre distante
Sempre me engana
É o fim do mundo todo dia da semana
(parte 1)
Teus lábios são labirintos
Que atraem os meus instintos mais sacanas
Teu olhar sempre distante
Sempre me engana
É o fim do mundo todo dia da semana