Jardim de flores e águas, o tempo parou pra te olhar
Da lapa, carnavais, serenatas, Da brisa que sopra do mar
Janelas envidraçadas, cortinas que escondem o olhar
É dali que deságua a saudade, Açores das cores de lá
Num misto de paz e vaidade, terapia das desilusões
Avencas escondem as rugas, das telhas dos teus casarões
Generosas portas abertas, assistem o novo passar
Que passa um pouco sem graça, sem ter muito o que deixar
Que gente antiga é essa, que rua pra se passear
Que paz que amansa minh'alma, nos versos eu vou te levar
Ribeirão dos engenhos, da pesca, dos ternos de reis a cantar
Saraus nas varandas em festa, amores pra se recordar