O que liberta passa longe
E bem perto dessa saudade
Com a paciência de um monge
Que só vem com a idade
Contudo agora eu não sou sábio
Nem sequer paciente
De ouvir mentiras pelo rádio
Fingindo não está ciente
Esperei por isso tanto tempo
Só para ter o melhor de mim
Enfrentei a chuva e o vento
Apenas para ouvir um sim!
Então olhe para mim agora
Perdido nessa maldita estrofe
Aonde minha dor mora
Não há segredos para esse tal cofre!