Não perco pra potro xucro
O meu trono e os arreios
Gosto de sentir a força
Na maula de um corcoveio
Não existe tempo feio no lombo do aporreado
De mango e rédeas na mão
Meu prazer é amancalo
Malacara e frente aberta
Que bufa em volta do rancho
Bagual que nunca se entrega
E ( 56 57 59 46 47 49 37 38 39 )
Domar potro xucro é minha devoção.
De rédeas na mão me sinto um rei
Xucro e caborteiro
Animal desconfiado
No lombo de um aporreado foi assim que me criei
(intro)