Letra de
Porteira do tempo

Garoa miuda, o pranto da quincha, a noite anda triste o quarto vazio
A canha queimando,o agosto do peito, teu jeito morena, meu disvario
As horas demoram, acendem demencias, acordam lembranças, eternas fatais
Desparam desejos, galopam em bases, miragens de um tempo, que não volta mais.
(refrão)
O rancho, o rosto e o som, de um bandonion e loucos bordoneios de milonga
O mate, um gosto amargo e a solidão, eu bebo a madrugada que se alonga.
O rancho, o rosto e o som, de um bandonion e loucos bordoneios de milonga
O mate, um gosto amargo e a solidão, eu bebo a madrugada que se alonga.
São tantas assombras, do mesmo candieiro, os mesmos pelegos, paredes iguais,
Quem sabe não chegas, já nada me importa, se cruzas a porta dos meus irreais,
Quem sabe não chegas, já nada me importa, se cruzas a porta dos meus irreais,
(refrão)
O rancho, o rosto e o som, de um bandonion e loucos bordoneios de milonga
O mate, um gosto amargo e a solidão, eu bebo a madrugada que se alonga.
O rancho, o rosto e o som, de um bandonion e loucos bordoneios de milonga
O mate, um gosto amargo e a solidão, eu bebo a madrugada que se alonga.
Eu bebo a madrugada que se alonga.