Houve um tempo em que sorriam dois
disfarçados sem saber
Dividindo um mesmo coração
e consumindo o que nem deve ser
Em palavras cortadas, remadas,
inversamente fogem da razão
Destruindo um peito aberto em dores
calculando nova explicação
No tempo que é festa,
eu me rasgo, choro, mato, me destruo
e não consigo te ver
No mato que resta,
eu me enxergo, imploro e peço que abra os olhos
pra que possa viver
Felicidade, te dizendo volte em paz
Tanta saudade, te querendo um pouco mais
Tempo que morre
tempo que vai.(INTRO)