Vê teu povo com fome, Vê teu povo a chorar,
Por uma migalha que come, submisso, pedindo a se humilhar
Quantas crianças por fome, não sobrevivem bem mais
Ninguém se compadece da dor, nessa falta de amor, Morrerá muito mais
Olhos do Céu derrama seu pranto no ventre da terra, fecunda a semente de comunhão
Alimenta essa gente, que morre aos milhões pelo mundo afora por falta de pão
Quantas famílias sem chão, ainda irão padecer
Lutando, querendo plantar, o chão fecundar e colher o pão
Derrama o suor que teu sangue, um dia alguém consumiu
Há quem desperdice comida e tantas barrigas famintas no cio
Olhos do Céu derrama seu pranto no ventre da terra, fecunda a semente de comunhão
Alimenta essa gente, que morre aos milhões pelo mundo afora por falta de pão
Grãos fazem fortuna de alguns, muitos com tão pouco p'ra dar
Se partilhassem o pão, jamais haveria tal fome no lar
Olhos do Céu derrama seu pranto no ventre da terra, fecunda a semente de comunhão
Alimenta essa gente, que morre aos milhões pelo mundo afora por falta de pão
Olhos do Céu derrama seu pranto no ventre da terra, fecunda a semente de comunhão
Alimenta essa gente, que morre aos milhões pelo mundo afora por falta de pão