Lealdade e prazeres
São os nossos deveres
Tu tem o poder da voz
Só não fala que é nós, se você for um deles
Se liga nessas noitinha aí
De malandragem novinha, pae
Toda quebrada é casinha
Mas o perigo é que nos atrai
Vamo acordar cedo, porra
Prosseguir no enredo
Foi tanto terror nessa vida
Que hoje a rotina é não sentir medo
Nasci no mapa da mina, tesouro
De pirata de esquina, sem choro
É só ver se combina, que a vida faz moda e a rua te ensina
Eu tô bem de vilão
Perdido no cântico que o louco romântico fez
Tudo bem! Liga não
A gente que eterniza, o tempo só avisa
Tenta aê
Malandragem moderna é que dá esse tom no rolê
E em tempos de guerra, onde qualquer paixão é lazer
Virou moda na quebra, o bagulho é brincar de crescer
Brincar de ser rei
Brincar de ser eu
Um copo de plástico
Hoje o pai tá lunático
(Então tá)
Bota o carro na sombra, e faz desse momento simples fantástico
Silêncio pro brinde, porra
Hoje nós existe
Preparado pra sorrir agora, carai
Porque ontem foi triste
Pensamento abre porta pra vida
Pensamento abre porta pro crime
Quem te ensina, provoca ferida
Mas não vai deixar que as feridas te ensinem
Era mais um menino do Pelô
Na cidade da cor
Nesse gueto do caos, do calor
Realizar o que nem sonhou
E pilotar os carros mais velozes
E brindar sempre por uma vida nova
Uns vão tentar provar que são melhores
Outros vão melhorando suas provas
Eu tô bem de vilão
Perdido no cântico que o louco romântico fez
Tudo bem! Liga não
A gente que eterniza, o tempo só avisa
Tenta aê
Malandragem moderna é que dá esse tom no rolê
E em tempos de guerra, onde qualquer paixão é lazer
Virou moda na quebra, o bagulho é brincar de crescer
Brincar de ser rei
Brincar de ser eu
Sorrir mais é a meta
O que é dos outros, é centavos
No calor do momento
Apenas aprecio o quanto eu sou falho
Lembrei do pé na terra
Hoje, nós botou pra esparro
Não importa o chassi, caralho
O som tá no talo
Já joguei no time sem camisa
Agora tô na firma dos firma
Da velha Sha.lu.na, das mina que faz a noite virar dia
Como minha coroa dizia que tudo é só fase na vida
Olha só o que você fazia
E ó que você é hoje em dia
Quem nunca ouviu falar dos moleques
Que cresceu da um à sete, nas entranhas desse agreste
Quem lembrou?
Quem nunca ouviu falar daquele Chevette hatch
Queimava mais que as Hornet, na avenida do setor
Eu tô bem de vilão
Perdido no cântico que o louco romântico fez
Tudo bem! Liga não
A gente que eterniza, o tempo só avisa
Tenta aê
Malandragem moderna é que dá esse tom no rolê
E em tempos de guerra, onde qualquer paixão é lazer
Virou moda na quebra, o bagulho é brincar de crescer
Brincar de ser rei
Brincar de ser eu