Pernas de pau, filhos do barro
Linhas na mão e um coração no peito
Andando sobre o meio-fio de um céu sem rede, vão
Bebendo as nuvens pra tentar esquecer
Dedos no pé, pêlos no rosto
Quando se amam compreendem tudo
Sua razão é mais e menos razão
E nesse tempo não se fazem pergunta alguma, até
Voltar nos olhos a queimar a questão