A canção reflete um olhar crítico sobre vários aspectos da sociedade brasileira e mundial, abordando temas como estupidez, violência, injustiça, e desesperança. Foi inspirada pelos tumultos e pela cultura popular brasileira, capturando o sentimento de desilusão e crítica social.
Vamos celebrar a estupidez humana A estupidez de todas as nações Vamos celebrar a estupidez do povo Nossa polícia e televisão Vamos celebrar nosso governo E nosso estado que não é nação Celebrar a juventude sem escola As crianças mortas Celebrar nossa desunião Vamos celebrar Eros e Thanatos Persephone e Hades Vamos celebrar nossa tristeza Vamos celebrar nossa vaidade Vamos comemorar como idiotas A cada fevereiro e feriado Todos os mortos nas estradas Os mortos por falta de hospitais Vamos celebrar nossa justiça A ganância e a difamação Vamos celebrar os preconceitos O voto dos analfabetos (F) Vamos celebrar a fome Não ter a quem ouvir Não se ter a quem amar Vamos alimentar o que é maldade Vamos machucar um coração Vamos celebrar nossa bandeira Nosso passado de absurdos gloriosos Tudo que é gratuito e feio Tudo que é normal Vamos cantar juntos o hino nacional A lágrima é verdadeira Vamos celebrar nossa saudade E comemorar a nossa solidão (no final do solo) Vamos festejar a inveja A intolerância e a incompreensão Vamos festejar a violência E esquecer a nossa gente Que trabalhou honestamente a vida inteira G * Vamos celebrar a aberração De toda a nossa falta de bom senso Nosso descaso por educação Vamos celebrar o horror - Com festa, velório e caixão Está tudo morto e enterrado agora Já que também podemos celebrar A estupidez de quem cantou esta canção Venha, meu coração está com pressa Quando a esperança está dispersa Em * Chega de maldade e ilusão Dm * Em * E vem chegando a primavera Dm * Em * Venha, que o que vem é perfeição Ah..Ah..Ah..Ah..