e ai meu irmão da construção civil
que não é só o servente nem o pedreiro
vai da duro que é prá ver se é mole
você não ganha nada nisso mete a mão
vai da duro que é prá ver se é mole
você não come nada nisso mete a mão
eu também já ralei não fui o primeiro
hoje vendo versos dentro da canção
vejo pelas ruas nos corpos humanos
misturado aos trecos peregrinação
uns que vendem a alma outros vendem coca
muitos nem se importam com os que estão no chão
passam por cima dos seus próprios filhos
andam pendurados na tal ambição
REFRÃO
andam revoltados todos pelas ruas
a realidade crua fere o coração
não esperam nada do poder distante
a esperança é DEUS o mestre da nação
veja a luta cega luta contra fome
mas empregam grana nas restaurações
quero ver você ter a maior grana
e restaurar seu corpo jogado no chão
REFRÃO
os donos das leis sempre jogam sujo
os engravatados também são ladrões
as madames limpas que propagam tudo
não é só em àgua suja que tem quenga não
falo dessas coisas também sou imundo
qualquer dia desses estarei no chão
vem cantar comigo toda essa sujeira
não a nada de besteira é só verdade então