Não fui eu, não fui eu, não fui eu
Que pedra na cruz joguei
Não fui eu, não fui eu, não fui eu
Que te crucifique
Fomos nós, fomos nós, fomos nós
Que deixamos tudo a se perder
E a salgar, e a salgar, e a salgar
O prato do pobre e ninguém quer saber
Eu sou um pecador
A culpa é minha e a dor também
Pois nesse mar eu me afogo e não dependo de ninguém
Se sou feliz ou verdadeiro
Eu sei que vou machucar alguém
Pois cinismos e mentiras às vezes convém
E o que te convém meu bem, as vezes faz bem
E o que te convém meu bem, as vezes faz bem
Tão bem, tão bem