Já que não existe mais aquele amor tão profundo
O melhor que a gente faz é dividir nosso mundo
Já que não existe mais aquele amor tão profundo
O melhor que a gente faz é dividir nosso mundo
Você fica com a vitrola e com os quadros da parede
Que eu fico com a viola o meu samba e minha sede
Você fica com a gaiola e com o passarinho verde
Que em qualquer brinco de argola eu penduro minha rede
(Refrão)
Você fica com as crianças e com toda essa mobília
Que eu só quero as esperanças que não cabem na partilha
Você leva as alianças que eu farei da minha ilha
Com a poeira das lembranças o meu álbum de família
(Refrão)
E pra não dizer depois quando a febre for mais alta
Que esse amor não deu pra dois mais vontade e o que não falta
O destino é que compôs esse drama de ribalta
No seu rosto pó de arroz no meu peito a cruz de malta
(Refrão)