Chinita do meu agrado
Nesses dias de invernia
O frio me faz companhia
Caliente só mesmo o mate
Quero beijos no arremate
De uma noite ao teu lado
Frias rondas acalentado
Que não eu sinto teu perfume
Teus olhos são o meu lume
Fogo, fogueira fulgor
Por isto aperto o cinchador
Para vê-la Minha luz
"Nos olhos forma de uva
Nos lábios sabor de vinho
Leve em teu corpo qual a chuva
Te aqueço com os meus carinhos
Neste catre, nosso ninho
Que tal qual o joão barreiro
Construí o nosso ranchinho
Para o mais lindo amor campeiro"
Quando ponteio com tropas
Deixo meu pala com ela
Saudade me dá trompaços
E o pingo morde a barbela
A saudade faz crescer
As ânsias de te amar
Em minhas ganas de volver
Grito co´a tropa ao tranquear
Volto "às casa" co´a plata
Menos que um peão merece
Sigo adiante, assim a vida
E agradeço sempre em prece