Vejo a vida vazando
Fugindo da minha alçada
Não é nada, não é nada, não é nada
E quando à beira do abismo
Ou tirado da jogada
Eu sigo fazendo piada
E rindo pelas alamedas
Gritando na arquibancada
E avaliando as perdas da semana passada
Se pisam no meu pescoço
Ou põem a mãe na parada
Não é nada, não é nada,
Não é nada mesmo
Caminhando a esmo
Sufoco os desejos e dou gargalhada
Vida é palhaçada
Não é nada, não é nada, não é nada