Água mole em pedra dura
Vai batendo até furar
Meu amor não tem limites, sempre vou te esperar
Minha escola foi a vida, ela soube me ensinar
Quem espera sempre alcança, é ditado popular
A paixão brota no peito, não consegue se evitar!
Que eu te amo alucinado
O que mais posso falar
Sem você sou andorinha, que não pode mais voar
Sou um verso sem sentido, poesia sem rimar
Marinheiro naufragado, na imensidão do mar
Sou palavra que foi dita, sem ninguém pra escutar!
Fiz da noite meu retiro
Pra poder me apaziguar
Nem acendo lamparina, gosto é da luz do luar
Nos braços dessa viola, espero você chegar
a paixão é bem doída, mas eu posso suportar
Brasa no fogão de lenha, não se apaga se atiçar!
Mas se acaso se lembrar
Da viola ou de mim
Inventa qualquer desculpa, dá uma passadinha aqui
Pode ser que no olhar, vá se enganar e mentir
Morena cor de canela, não adianta fingir
Nos braços desse caboclo está louca pra cair