No orfanato meu filho recebe
A visita de uma mulher
É sua mãe e ele mesmo não sabe
Quem ela é nem o que ela quer
Quando era covarde ela manchou
Nosso lar que era dela e era meu
De vergonha eu morri para o mundo
De remorso ela também morreu
Tão sozinho naquele orfanato
Nosso filho não sabe o motivo
Que ele é o primeiro do mundo
A ser órfão de pais vivos
Na derrota entreguei-me a bebida
Ela só derrotou-se também
Gente estranha internou nosso filho
Como sendo um filho de ninguém
Qual um farrapo eu rodei o orfanato
Vendo ela entrar e sair
Com vergonha que o mundo descubra
O lugar que ela vai residir