Vejo no mar
todo tempo que preciso
vem me molhar
ainda tenho meu abrigo
meu escudo, minha mandinga
olho turco, minha guia
não estou só
há muitos objetos me fazendo companhia
onde o pó acúmulou sobre a gente dia após dia
largado e esquecido nessa correria
Cansado e esquecido nessa correria
Você que é o vento passou e não levou as pedras do costão
Você que é o vento passou e não levou as pedras do costão
Nada é tempo o bastante, por um instante
mil paginas de um livro empoeirado na estante
distante, mas no alcance, no limite, na superfície
entre o inerte e o que vai
o lento e o veloz, nossa foz, deixando o rio
beijando o mar.
Vejo no mar
todo tempo que preciso
vem me molhar
ainda tenho meu abrigo
meu escudo, minha mandinga
olho turco, minha guia
Você que é o vento passou e não levou as pedras do costão
Você que é o vento passou e não levou as pedras do costão
Eu tenho todo tempo do mundo para viver eternamente alguns segundos
Ao seu lado!